Governo federal já exonerou mais de 200 neste ano
Correio Popular - SP | 13 de julho de 2009
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Números de um balanço sobre demissões no funcionalismo público divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU) mostram que 43 servidores foram expulsos da administração pública federal no mês passado, a maioria por corrupção. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, as expulsões somam 210, número que só foi menor que o do primeiro semestre de 2007, quando chegaram a 246. As informações são da Agência Brasil.
De acordo com o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, os números, no entanto, não significam um aumento dos casos de comportamento antiético no funcionalismo público, e sim maior eficácia do sistema de corregedoria do governo federal. “O que havia antes é que não se apurava, não se descobriam os casos e, mesmo quando se descobriam, não se instauravam os processos administrativos e as sindicâncias”, explicou o ministro.
As expulsões foram motivadas, em 70% dos casos, por condutas relacionadas à corrupção, recebimento de propinas, improbidade administrativa ou uso do cargo em proveito próprio, por exemplo. Os 30% restantes estão relacionados a condutas como negligência, abandono de cargo ou indisciplina.
As expulsões relacionadas podem ser de três tipos: demissão, no caso dos servidores concursados ou efetivados que cometem as irregularidades; destituição de cargo público, no caso dos que não são do quadro fixo do órgão, mas ocupam cargos em confiança; ou cassação da aposentadoria, quando a apuração descobre atividades ilícitas de pessoas que já estão aposentadas. (Da Folhapress)
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